Domingo, 30 de Abril de 2006
     Olhámo-nos um dia,
E cada uma de nós, sofrida da ausência de,
 amores idos deste Mundo insano.
O par que a alma e nossos olhos  pedia.

– E cada uma de nós se reencontrou do passado...

Tão cedo e dolorosamente separadas…

E entre nós duas
Se deu, depois, o caso da maçã e da serpente,
... Se deu, e se dará continuamente:

Na palma da tua mão,
Me ofertaste, e eu mordi, o fruto do  (pecado)?..

Como o amor o fosse… ou tivesse cor ou raça...

E em que furor sagrado
Os nossos corpos nus e desejosos
Como serpentes brancas se enroscaram,
Tentando ser um só!

Ó beijos de ternura, que passaram a fervor
Que as nossas doces bocas se atiraram
eu já no leito aconchegada, em noite de trovoada…

Ó abraços que os braços apertaram,
Dedos que se misturaram!

Ó ânsia que sofreste, ó ânsia que sofri,
Sede que nada mata, ânsia sem fim!
– Tu de entrar em mim,
Eu de entrar em ti.

Assim toda te deste,
E assim toda me dei:



publicado por Cöllyßry às 19:38
Querido e terno amigo... aqui o foi há longa
longa...longa data...do nosso tempo claro,
por isso voltarias, porque daqui não saias...
Doce olhar do Vitral...
Bjoca
Collybry

Em poesia palavra escrita que rompe em grito expressa num rabisco, a dor e saudade… O infinito… Descreve o amor ausente e presente, perpétuo e passageiro... Todo o sentir que imana no corpo e, Na Alma, da gente...
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