Não… não sou de ninguém,
Fui cõllybry com asas, ferida
“E, fui de Alguém…”
Quase amordaçada, quase pisada,
Tratada?! Sim eu… O,
Fui cuidadosamente
Com artesões Sagrados
Na oficina do amor …
Convalesci por ai, sem tempo
No mesmo lugar…
Vi a Luz, senti a graça dos três arcos,
Não, não sou de ninguém,
Fui começo de Estrela no amanhecer.
Hoje sou uma Estrela no Cosmos a crescer,
Não, não sou de ninguém,
Sou do Mundo por aí além,
Não, não sou de ninguém,
Sou Alma em forma de gente,
Sou brisa que te envolve, e me buscas…
Não, não sou de ninguém,
Sou o sussurro ao vento…
Sou a mente que se estende por o Além.
Não, não sou de ninguém,
Sou neste momento Tua e de todo a gente,
Sou a busca incessante…
Sou energia que em mim queima, mas
Acalma docemente a Tua Alma,
Não, não sou de ninguém.
Absorve de mim o que puderes,
Com força gentil, com doçura e leveza,
Porque não, não sou de ninguém,
Sou Tua e de Toda a Gente…
Do Mundo Sou,
Mas não,
Não sou de ninguém...
sinto-me: