Sexta-feira, 20 de Outubro de 2006

 

 

 

Lá fora o vento sopra, com ele

Arrasta gemidos de dor,

Plasmados no ar..

Perduram das bocas os lamentos

Abafados dos Seres, fazendo eco no tempo,

Com sulcos esculpidos na face, das lágrimas avinagradas

Que brotam sem querer…

Outros de miasmas amordaçados de mal dizer,

Outros ainda de faces cerradas

Como dia sem sol, na penumbra encarcerados,

No tempo intemporal, onde o silêncio

Impera, e o grito abafado,

Num sorriso disfarçado,

Contendo qualquer gesto de amor…

E…assim,

Travando o assolar de Sua existência.

 



publicado por Cöllyßry às 17:57
Como um dos co-autores do livro "Que é o amor?", pode fazer o favor de ir ao blogue do livro responder a uma pergunta que está no primeiro post?

Agradecido.

António Rosa
António Rosa a 1 de Novembro de 2006 às 09:41

Palavras que o vento me trouxe..
De beleza rara, este seu blog, parabens.
Voltarei

(sorrio)
damularussa a 1 de Novembro de 2006 às 19:34

Collybry,
Gosto sempre que posso de vir ler a tua poesia. Cativa-me a forma como o fazes bem.
Bjo.
Å®t_Øf_£övë a 1 de Novembro de 2006 às 22:53

Olá! Mais vale tarde que nunca...
Espetáculo esse post!
eu sei que no meu blog não se consegue ler direito os textos, mas eu gosto.
Se conheceres assim blog fantásticos, tipo o teu, convida-os a participar no concurso blog poeta http://blogpoeta.blogs.sapo.pt(em que já estás inscrita).
SMILE
Lizard Princess a 2 de Novembro de 2006 às 20:20

Boa dia! Estou grata pela tua visita, volta sempre.
Tens um blog fantastico e adorei este poema.
Beijinhos Bel
Bel a 12 de Abril de 2007 às 10:01

Em poesia palavra escrita que rompe em grito expressa num rabisco, a dor e saudade… O infinito… Descreve o amor ausente e presente, perpétuo e passageiro... Todo o sentir que imana no corpo e, Na Alma, da gente...
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