Sexta-feira, 20 de Outubro de 2006

 

 

 

Lá fora o vento sopra, com ele

Arrasta gemidos de dor,

Plasmados no ar..

Perduram das bocas os lamentos

Abafados dos Seres, fazendo eco no tempo,

Com sulcos esculpidos na face, das lágrimas avinagradas

Que brotam sem querer…

Outros de miasmas amordaçados de mal dizer,

Outros ainda de faces cerradas

Como dia sem sol, na penumbra encarcerados,

No tempo intemporal, onde o silêncio

Impera, e o grito abafado,

Num sorriso disfarçado,

Contendo qualquer gesto de amor…

E…assim,

Travando o assolar de Sua existência.

 



publicado por Cöllyßry às 17:57
Está fantástico o teu blog, design, som, tudo, parabéns e obrigado pelas visitas constantes que por pena minha teêm sido mal retribuídas..
O vento dá-nos tanto e traz à superfície coisas que escondemos todos os dias..mas não é só o vento que revela tais realidades, ele apenas clarifica o nosso ser purificando cada alma por onde passa..
A brisa carrega palavras, sussurros de vidas passadas, de actos obscuros, de sorrisos perdidos por todo o sempre..
Mas ele acalmará um dia..quando o seu som se tornar a melodia que tanto procurámos, quando se libertar da existência éfemera pela qual não consegue ser livre.esse dia chegará, e quando chegar, estaremos à sua espera..
jinho PG
Pedro Guerra a 22 de Outubro de 2006 às 13:13

Em poesia palavra escrita que rompe em grito expressa num rabisco, a dor e saudade… O infinito… Descreve o amor ausente e presente, perpétuo e passageiro... Todo o sentir que imana no corpo e, Na Alma, da gente...
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