Sexta-feira, 20 de Outubro de 2006

 

 

 

Lá fora o vento sopra, com ele

Arrasta gemidos de dor,

Plasmados no ar..

Perduram das bocas os lamentos

Abafados dos Seres, fazendo eco no tempo,

Com sulcos esculpidos na face, das lágrimas avinagradas

Que brotam sem querer…

Outros de miasmas amordaçados de mal dizer,

Outros ainda de faces cerradas

Como dia sem sol, na penumbra encarcerados,

No tempo intemporal, onde o silêncio

Impera, e o grito abafado,

Num sorriso disfarçado,

Contendo qualquer gesto de amor…

E…assim,

Travando o assolar de Sua existência.

 



publicado por Cöllyßry às 17:57
Grata pelas constantes visitas aos meus espaços________________Doce beijo deixo, Cõllybry
Cöllyßry a 22 de Outubro de 2006 às 19:20

Em poesia palavra escrita que rompe em grito expressa num rabisco, a dor e saudade… O infinito… Descreve o amor ausente e presente, perpétuo e passageiro... Todo o sentir que imana no corpo e, Na Alma, da gente...
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