Sexta-feira, 10 de Novembro de 2006

 Entre a multidão procurava,

O sorriso maroto nesse olhar rasgado

Da cor do mar…

Dos lábios bem desenhado humedecidos

Pela língua rósea atrevida

Que me endoidecia

Cabelos sedosos negros onde resplandecia,

Esse rosto pálido, atrevido que

Arrepios me provocava…

Tempos andei por ai,

Sem rumo sem sorte…

Toda eu impregnada de Ti,

 Meu corpo fervilhava sem controle.

Por entre a multidão Te procurava,

Não entendia o meu sentir.

E…

Tu a meu lado esvoaçavas, como brisa perfumada

Sofrias, não Te sentia…

Embalavas meu sonho, esperavas,

Assim nosso amor se consumar…

 

 

 

 



publicado por Cöllyßry às 17:46
poema maroto (sem malícia), ridente, porque a poesia é um estado de espírito maravilhoso. A poesia ao poder, quanto mais não seja, para governar as lamas e os corpos.
Jofre Alves a 11 de Novembro de 2006 às 00:00

Um poema bonito e inspirado! Dedicado ao AMADO!bom fim de semana,beijinho.
Maria a 11 de Novembro de 2006 às 19:50

Collybry,
Tantas vezes é assim... a felicidade está diante dos nossos olhos e nós demoramos tanto para a ver.
Bjo.
Å®t_Øf_£övë a 12 de Novembro de 2006 às 03:02

Doce Collybry,

Deliciei-me na ternura deste poema que nos deixas. Sinto nas tuas palavras envolvimento no amor, desejo atrevido e o sonho.

Lindíssimo. Adorei.

Jinho grande
AP a 12 de Novembro de 2006 às 23:59

Olá Collybry, meu beija-flor predileto, minha poeta.. E isso é que é amor, feito de tudo de bom, e de dor, é claro.
Todos os beijos procê
Espelhodesombras
jpcfilho a 16 de Novembro de 2006 às 07:36

Tive um arrepio na pele,quando teu poema li,que louco esse amor,que toma conta de ti...e dele ;)
Deixo beijinhos amiga Collybry.
Maria
Maria "Airam" a 16 de Novembro de 2006 às 18:38

Tive um arrepio na pele,quando teu poema li,que louco esse amor,que toma conta de ti...e dele ;)
Deixo beijinhos amiga Collybry.
Maria
Maria "Airam" a 16 de Novembro de 2006 às 18:46

ola bom dia

Vai ate ao concurso , bjos e boa semana.
faty a 21 de Novembro de 2006 às 08:58

Olha Collibry eu tenho olhos da cor da maresia ... seria por mim que procuravas? ....
Encontraste...estou aqui.

Um poema lindo. Parabéns pelo Blog.
Um abraço
Mel
Mel a 23 de Novembro de 2006 às 08:15

Olá amiga!
Como vai esse teu sentir? :) Espero que seja realmente consumado em vez de passar ao largo... Pelo menos serviu-te para dares forma a estas bonitas palavras.

Jinho!
sá morais a 26 de Novembro de 2006 às 01:14

Em poesia palavra escrita que rompe em grito expressa num rabisco, a dor e saudade… O infinito… Descreve o amor ausente e presente, perpétuo e passageiro... Todo o sentir que imana no corpo e, Na Alma, da gente...
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