Eu sinto os sinais
da encovada perseverança,
O sopro da submissão nunca
O sopro da submissão nunca
te alcançou;
Mas o Mundo é o mesmo,
Das varandas se avista uma
paisagem, também ela diferente,
Mas o Mundo continua a ser
o mesmo,
E o ar alternado.
Os nossos pontos de vista,
Não convergem, nem se avistam
Teu corpo faz sombra na varanda,
Tambem meu corpo faz sombra
na varanda;
O teu quente húmido respirar não
me alcança:
Nem mesmo de trás de
uma cortina de fino linho,
Teus olhos divisam; a diferença;
Involuntário se reflecte,
A Tua existência afasta-se em direcção,
Sem fim do espelho;
Um dia talvez …
Sabemos alguma,
da arte de escrever!
Da azão de sua exiztência...
Serr´r segredo!
Eu a sinto em mim, fervilha,
A origem? de minha Alma
E Tu? E a Tua?
Terá ainda a mesa em que
Te sentas para escrever,
Cabelos da Tua adolescência
desvanecida!...
Sim foi, por mim que escrevi...